Diretrizes para a política de Cultura

Diretrizes para a política de Cultura 


  1. Ampliar a participação do Poder Público no planejamento e execução de políticas culturais municipais;
  2. Incentivar, proteger e valorizar a riqueza artística e cultural de Goiânia;
  3. Ampliar o acesso dos goianienses à fruição e à produção cultural;
  4. Fortalecer a participação da cultura no desenvolvimento social e econômico da cidade de Goiânia;
  5. Consolidar os mecanismos de participação social na gestão das políticas culturais.

Plano de ação para Cultura


  1. 1. Criação do “Museu do Futebol Goiano” Goiânia possui quatro clubes de futebol profissional que disputam a primeira divisão do campeonato goiano: Atlético Clube Goianiense (fundado em 1937); Goiânia Esporte Clube (1938); Vila Nova Futebol Clube (1943) e Goiás Esporte Clube (1943), além do Monte Cristo Esporte Clube (1970) e dezenas de clubes “de várzea”. Apesar dessas agremiações esportivas disputarem o Campeonato Brasileiro desde 1973, a cidade não possui um local que permita a exposição de suas histórias e glórias, passados 83 anos da fundação do primeiro clube. Neste contexto, pretende-se criar o Museu do Futebol Goiano, um espaço para exposição permanente de objetos, súmulas, uniformes, adereços, matérias jornalísticas, livros, áudios e vídeos e toda documentação que permita a construção da história dos clubes goianienses (e de Goiás), profissionais e amadores.
  2. Criação do “Museu Goiânia de Música Sertaneja” Goiânia é hoje o maior polo brasileiro de produção de música sertaneja. Dezenas de cantores e compositores ganharam o Brasil compondo e cantando esse gênero musical, a ponto de Goiânia ser considerada hoje a capital da música sertaneja. Não há nesta cidade um local destinado à divulgação da história da música sertaneja e os personagens que a construiu. A tradição de Goiânia e de todo o Estado mais que justifica nossa intenção de criação do Museu Goiânia de Música Sertaneja, local para a exposição permanente de instrumentos musicais, equipamentos, discos, CDs, fitas cassetes, discos-de-ouro, medalhas, troféus, livros, revistas, material publicitário, biografias, ingressos e documentos que remontem à história da música sertaneja feita em Goiás e seus músicos e compositores.
  3. Criação do “Projeto Revitalizarte” A região central de Goiânia, como a maioria das capitais brasileiras, possui casario e muitas edificações mal conservadas, devido à migração de alguns polos econômicos para bairros mais afastados e de residentes para condomínios fechados e bairros mais novos. Isso dá uma aparência de decadência para a região. Neste projeto serão plotadas 30 réplicas de obras de artistas goianos, em tamanho ampliado, em fachadas de edifícios públicos e privados, principalmente no centro de Goiânia. Dentre os objetivos destacam-se: revitalizar e embelezar a fachada de prédios, estrategicamente localizados em vias de grande circulação de pessoas; proporcionar ao público o conhecimento das principais obras de artistas goianos; humanizar a paisagem urbana, melhorando a aparência de edifícios mal conservados; e aumentar o sentimento de pertencimento e goianidade da população.
  4. Criação do “Projeto Bate-papo Cultural” Goiânia possuiu, na década de 1970, a Barraca do Escritor Goiano – iniciativa do editor e livreiro Paulo Araújo, da extinta Livraria e Editora Cultura Goiana – que funcionava aos domingos na Feira Hippie, na Avenida Goiás. Era um espaço de cultura, em que os escritores goianos se reuniam e escolares podiam conversar com eles, adquirir livros, ouvir sugestões de leituras e conselhos para sua formação. Com o fechamento da livraria, todos perderam esse local de cultura. Esta tradição dos anos setenta pode e deve ser revisitada através da criação do Projeto Bate-Papo Cultural, em que mensalmente, aos sábados pela manhã, no Centro Cultural Estação Cultura, escritores e artistas se encontrem, interajam e vendam suas produções. O projeto objetiva também proporcionar ao público condições de interagir com escritores e artistas e conhecer e adquirir suas obras, além de integrar os estudantes de escolas municipais com escritores, artistas e suas produções.
  5. Criação do “Projeto Incentivarte” Todo artista precisa de recursos financeiros para custear a matéria prima que lhe permita desenvolver sua arte. Muitos artistas ficam impedidos de desenvolver seu talento pela impossibilidade de retirar de seu orçamento esses recursos. Este é o ponto de partida que nos inspira a propor a criação do Projeto IncentivArte. Este projeto tem como eixo a concessão de recursos financeiros a pessoas físicas ou jurídica privadas, em uma ou mais parcelas, para o incentivo e fomento da produção artística, conforme editais.
  6. Criação do “Festival Goiânia de Música Sertaneja e Popular” Nas décadas de 1960 até 1980, milhares de cantores e compositores iniciaram carreira artística através dos festivais de música, na chamada Era dos Festivais. Com o fim dessa modalidade de certame, muitos jovens perderam a oportunidade de tornar públicos seu talento e criatividade. Pensando nisso, é nosso objetivo criar o Festival Goiânia de Música Sertaneja e Popular (MPB, Rock, Samba e Reggae), em categorias distintas, com periodicidade anual.
  7. Criação do “Concurso José Mendonça Teles de Poesia Falada” Há falta de certames em Goiânia que incentivem o talento e propiciem a premiação de jovens poetas. Para suprir essa lacuna, propomos a criação do Concurso José Mendonça Teles de Poesia Falada, com periodicidade anual, voltado prioritariamente para o público jovem e escolares.
  8. Criação do “Projeto Orquestra é Pop” Grande parte da população não tem o hábito de ir a teatros para assistir a um concerto. A maioria nunca viu uma orquestra de perto. Apesar de algumas iniciativas das orquestras municipais de Goiânia em promover Concertos públicos, esporadicamente, isso precisa acontecer com maior frequência. Para ampliar a divulgação e fomentar o gosto pela música erudita, propõe-se a criação do Projeto Orquestra é Pop, com apresentações da Orquestra Sinfônica de Goiânia e da Orquestra Jovem de Goiânia Maestro Joaquim Jayme nas praças públicas da capital e escolas, mensalmente.
  9. Criação do “Prêmio Arte e Cultura” As Instituições Culturais ou Casas de Cultura, pessoas jurídicas privadas, sem fins lucrativos, prestam relevantes serviços à Arte e à Cultura de Goiânia, de Goiás e do Brasil. É dever do Município reconhecer e valorizar esses serviços e incentivá-las a continuar. Para tanto, será criado o Prêmio Arte e Cultura, para premiação anual de Espaços Culturais Independentes, sem fins lucrativos, promotores de atividades culturais e artísticas.
  10. Criação do “Programa de Fomento a Casas de Cultura” As Instituições Culturais ou Casas de Cultura, pessoas jurídicas privadas, sem fins lucrativos, prestam relevantes serviços à Arte e à Cultura de Goiânia, de Goiás e do Brasil. Vivendo de contribuições dos sócios, muitas vezes padecem de dificuldades para mante seus gastos básicos com água, energia e segurança. É dever do Município reconhecer e valorizar essas instituições e incentivá-las na consecução de seus objetivos. Para tanto, pretende-se viabilizar a criação do Programa de Fomento a Casas de Cultura, proporcionará subvenção anual a Casas de Cultura, sem fins lucrativos, para fazer frente a despesas básicas de manutenção, visando atingir os fins a que se destinam.
  11. Retorno do “Circuito Cultural de Goiânia” Circuito de passagem pelos edifícios históricos e culturais da Cidade, a partir de transporte especializado (ônibus turístico)